quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Transformação


"E cá estamos novamente em janeiro. Verão, sol, férias e resoluções de ano-novo. Para os leitores da O2, muitas dessas decisões podem ser traduzidas como metas. Correr uma maratona? Fazer seus primeiros 10 quilômetros? Perder três quilos para correr melhor? Finalmente entregar-se a um cardápio mais saudável? São todos anseios justos e legítimos. Elogiávei. Mas às vezes tão distantes... A verdade é que, de uma forma ou de outra, todos nós esperamos que a corrida mude nossas vidas (ou temos a vã esperança de que, em algum momento, ela já tenha feito isso...).

Bem, espero que a revelação não lhes seja tão chocante como quando me contaram pela primeira vez que Papai Noel não existia, mas, se aprendi algo nessa década como corredor, é que a corrida não transforma a vida de ninguém. Ela estará sempre ali, esperando que alguém comece a alternar os passos cada vez mais rápido, acelere a respiração e, voilá: eis a corrida. Ela te acompanhará, não importa o quanto você seja rápido, elegante, esguio. Basta estar correndo. Se você preferir, ela será uma parceira dolorosa, fatigante, um calvário.

A boa notícia é quie você mudará sua vida pela corrida. Porque mesmo nos momentos difíceis - normalmente os primeiros -, de alguma forma você já descobre que existe uma ligação forte e que deve ser mantida. Como o desabrochar de uma grande paixão. E é quando essa sutil diferença se manifesta: assim como a paixão, a corrida é causa, não agente transformador. A maratona não mudou minha vida, eu mudei pela maratona. E, garanto, vale muito a pena.

Por isso, honre suas metas, ou resoluções de ano-novo, ou como você preferir chamar. Pule da cama antes do Sol para treinar. Implore por ar nos pulmões depois de mais um tiro. Desafie Sol ou chuva, raio e trovão; sue até derreter ou bata os dentes de frio, se for necessário. Porte-se como um monge, exercite-se como um puro-sangue. Se quiser realmente mudar, você tem as ferramentas. A facad e o queijo (light!) estão em suas mãos. Mas a responsabilidade é absolutamente sua. A corrida, na mais fluida das definições, te aguarda, ansiosa.

Tenha um 2012 repleto de asfalto, suor e realizações. Corra!"

Zé Lúcio Cardim
editorial da revista O2 de janeiro



Você já parou para reparar que muitos vivem esperando que algo e/ou alguém mude suas vidas? E já reparou também que, na verdade, pouca coisa acontece assim "do nada"?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tentações



Se o sangue que lhe corre pelas veias é quente, por que o medo do fogo?
Se é luz o que queres encontrar, por que não deixar brilhar os olhos?
Se a fome é o que queres matar, por que apenas deixar salivar os lábios?
E não vai de encontro ao que lhe dá arrepio
Sofre pelos pecados que pode cometer
Padece pelos que não comete
Suicida e mata

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Coisas do coração



Acalme-se coração, porque sua força não está na ação.
Sua força está no querer.
Acalme-se...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Máscaras



Acho que todos já ouvimos algo do tipo: "um dia as máscaras caem", mas... será mesmo?

Dia desses me ocorreu que talvez não sejam as máscaras que caem, mas que o tempo e a convivência fazem com que você veja a pessoa do jeito que ela é e não do jeito que você imaginava que fosse.

Daí, ao contrário do que diz a frase das máscaras, não é o outro quem te decepciona, porque se você só viu o lado de fora, você foi enganado por suas impressões mas..., como diz o poeta Raul: "é sempre mais fácil achar que a culpa é do outro".

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Trilha Sonora

Vamos voltando devagarinho....

E como nesse blog o que mais se fala é de paixão

quinta-feira, 24 de março de 2011

O diário de Cristina

Nem tudo é o que parece e, apesar da maioria das pessoas saberem disso, poucas conseguem enxergar além. SubEstimar o outro é mais fácil e "seguro", mantem o seu mundo "perfeito".

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Amores "de fora"


Anseia viver o amor, mas não consegue
encontra-o em filmes, em músicas
mas não pode sentir.
E assim a maldade o alcança
e por isso a mania de corromper
divide o vazio.
Vivendo em seu mundo
subestima a todos
e acredita tanto em seu disfarce
que não percebe que alguns podem vê-lo.
Pelo caminho fará muitos desacreditarem
envenenando-os com sua crueldade
mas quem puder manter a fé em si
depurará o veneno.

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