sábado, 21 de junho de 2008

Falando de paixões...

A minha vida tem trilha sonora.
Música é algo vital para mim; acho que não sei viver sem sentir as notas, sem me deixar levar pelas ondas como se fosse uma folhinha de papel solta no vento.
Penso que não há par mais perfeito do que melodia e poesia: instiga a imaginação, energiza o corpo, acalma a mente, desperta os sentidos.
Não sei se há algo tão belo, tão tocante e tão expressivo quanto a música.

Alegria



Existe felicidade?


Eu penso que não; mas existem momentos felizes, existe alegria.
Como uma luz, que se acende e apaga; como a fúria da paixão, que dá e passa; como pequenos detalhes que tornam algo comum, especial.
Nossa vida não é toda azul, rosa, preta, cinza, enfim, ela é colorida, um pouco de cada.
E é bom sentir alegria, ficar um pouquinho triste, explodir de paixão, sentir saudade... isso é viver.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

E sobre o texto de Heloneida Studart...

Esse texto me chamou à atenção, mas eu destacaria duas coisas:
1. O amor não tem convenções; seja estética, intelectual, sexual, etc.. O ser amado pode ser tudo isso ou só uma coisa ou uma coisa e outra, no fim, é só um ser amado.
2. Como pode ser ruim quando não assumimos nossos sentimentos, ruim para nós mesmos e para os que nos cercam.
Moral da história: quando estiver diante do amor, viva-o intensamente, pois nada do que os outros possam pensar vai fazer diferença quando você estiver sentindo saudades.

domingo, 8 de junho de 2008

Reproduzindo

O AMOR NOS TEMPOS DO SEXO
Heloneida Studart

Não me interesso por reis, nem os do baralho. Mas como me interesso pelo amor e, principalmente, por histórias de amor, não pude evitar o envolvimento, quando li que aconteceu o final feliz da saga amorosa do príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra e dessa senhora de meia-idade, Camila Parker, sua eterna namorada. Trinta e quatro anos de amor! Trinta e quatro anos entre dificuldades de toda ordem, imposições da família real, intrometimentos da Igreja Anglicana, casamentos com pessoas diferentes, cerimônias espetaculares (o casamento dele com Lady Diana foi um dos eventos de maior pompa que o Reino Unido já viu), filhos de outros matrimônios e o amor dos dois lá, brilhando, como uma luz extra-terrena, um sol perpétuo.
E nem se pode dizer que era um desses afetos eternizados pelas afinidades intelectuais e psicológicas como foi, por exemplo,o de Sartre e Simone de Beauvoir. Nada disso.O romance do feio e desengonçado filho da rainha Elisabeth com a feiosa Camila tinha fortes raízes eróticas, como mostrou o telefonema gravado de um diálogo entre os dois ("Eu queria ser um Tampax" etc.).
Ele a amou toda a vida como Florentino Ariza amou Firmina Daza, em Amor nos Tempos de Cólera, de Gabriel Garcia Marques. Não valeu o tempo, não importaram as rugas, as pelancas. O mundo inteiro, convertido aos mitos da beleza e da juventude, torceu para que ele amasse a formosa Diana. No entanto, o príncipe desengonçado só amou a sua bruxinha, com aquela cara amassada e cheia de marcas, com aquele corpo desgracioso.
Camila Parker Bowler é uma vitória do amor sobre todos os esteriótipos do nosso tempo. Juliana Paes, com seu traseiro formoso, inspiraria amor igual? E Luma de Oliveira, com suas coxas célebres? Seguramente, não.
Essa inglesa feia, de 57 anos (ela é até mais velha do que o príncipe) mostrou a todas as mulheres, as que não são jovens, não são belas, nunca aplicaram silicone ou usaram botox, que uma mulher pode ser amada por ela mesma - e para sempre. A obsessão pelos corpos sarados, pelas formas perfeitas, pelo estilo feminino top-model foi derrotada por esse obstinado romance.
O romantismo ganhou, o sentimento prevaleceu e as mulheres tidas como feias também podem sonhar com seu príncipe. Seja ele príncipe de verdade, ou de fantasia. Pertença à Casa de Windsor ou à casa nenhuma, com sobrenome Pereira ou Silva.
Camila Parker, Quando subiu ao altar, em cerimônia discreta, deve ter se sentido a mais linda das noivas. E certamente, à noite, quando mais uma vez se despir diante dele, o príncipe vai enxergar, não o corpo flácido de uma senhora, mas o corpo esbelto, juvenil, perfeito que possuem todas as mulheres, de qualquer idade, quando são amadas.

terça-feira, 3 de junho de 2008

E ainda sobre máscaras...


Não é facil ser quem és, vivemos em sociedade e, mal ou bem, precisamos de algumas aprovações, seja da família, dos amigos, dos colegas de trabalho.

As pessoas, às vezes, agem deste ou daquele modo nem sempre porque são verdadeiras, falsas, leais, desleais, legais, chatas, bondosas, maldosas, etc., mas, muitas vezes porque elas precisam que seus mundos fiquem a salvo quando agem assim, ninguém sai por aí mostrando suas fraquesas.

Mas é assim que aprendemos a amar, quando enxergamos além da "perfumaria".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Máscaras

Acho que todos já ouvimos algo do tipo: "um dia as máscaras caem", mas... será mesmo?

Dia desses me ocorreu que talvez não sejam as máscaras que caem, mas que o tempo e a convivência fazem com que você veja a pessoa do jeito que ela é e não do jeito que você imaginava que fosse.

Daí, ao contrário do que diz a frase das máscaras, não é o outro quem te decepciona, porque se você só viu o lado de fora, você foi enganado por suas impressões mas..., como diz o poeta Raul: "é sempre mais fácil achar que a culpa é do outro".

domingo, 1 de junho de 2008

Reflexo

Reflexo: que se volta sobre si mesmo, reproduzido, reação, resposta.
Essas foram algumas das definições que encontrei no dicionário para a palavra que batiza este blog e a escolhi porque é exatamente assim que eu imaginei este espaço: um espaço para alguns pensamentos, algumas reproduções, reações, respostas.
Espero que gostem.


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