sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Qualquer semelhança é mera coincidência


Por motivos que, sinceramente, não dá para imaginar, Maria adorava tumultuar a vida de sua vizinha Rita; reclamou das folhas da árvore que caíam em seu quintal, Pedro, marido de Rita, mandou podar; reclamou dos amiguinhos da filha de Rita brincando no quintal, Rita pediu que as crianças se recolhessem. Qualquer coisa era motivo para que Maria reclamasse e, embora causando muito tumulto, Rita e Pedro só se importavam em resolver a questão e tocar suas vidas.
Vendo que não estava alcançando seu objetivo, Maria começou a atordoar seu ex-marido, João, dizendo que Pedro ameaçava tanto ela quanto sua filha. Depois de alguns dias insistindo nesse assunto sem que João fizesse algo, ela disse que Pedro havia invadido sua casa e, por pouco, não agrediu ela e sua filha.
Imaginando que pudesse realmente acontecer algo mais grave, João foi tirar satisfações com o ex-vizinho. Não era o melhor dia. Pedro, que já estava chateado com alguns problemas, não queria encrenca, mas foi grosseiro; instigado por Maria, João acabou agredindo fisicamente Pedro, que reagiu e acabou sendo morto.
Hoje, João encontra-se preso e será julgado por um júri popular.

Um comentário:

Emerson Souza disse...

E se João tivesse se separado da Maria que, solitária, resolvesse assediar o Pedro e tomasse uma surra da Rita. Uma destas hipóteses poderia mudar o rumo da história:

a) Ela seria detida e condenada a prestar serviços a comunidade.
b) Linxada em praça publica pra, posteriormente, virar protagonista de um filme do José Padilha (Ônbus 147 e Tropa de Elite).
c)Ovacionada pela mídia
d) NDA

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